Segundo relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgado em 2023, o Brasil se destaca como o segundo país com mais procedimentos estéticos e reparadores realizados no mundo, totalizando 8,9% do volume global, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (24,1%).
Um dos principais motivos é a popularização dos procedimentos não cirúrgicos injetáveis, conforme a pesquisa ISAPS. No Brasil, a técnica em destaque é a aplicação da toxina botulínica (botox), seguida pelos preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores da produção de colágeno.
De acordo com o cirurgião plástico Luís Maatz, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC/FMUSP), o problema é que, paralelamente, tem crescido também o número de complicações decorrentes destes procedimentos.

Riscos de cair em mãos erradas
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CREMESP) reviu entre janeiro de 2001 e julho de 2008 processos de 289 médicos. Destes, 139 médicos (48,1%) não tinham qualquer título de especialidade médica. Ou seja, foram identificados como falsos esteticistas.
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