Conheça os tratamentos usados por Deborah Secco para combater a alopecia

Atriz herdou a condição da mãe e das avós: ‘Sigo quinzenalmente um protocolo amplo de cuidados’

Durante anos, Deborah Secco convive com a alopecia androgenética. Uma condição que provoca a diminuição dos folículos pilosos no couro cabeludo ou em alguma área do corpo, fazendo com que os fios se afinem e fiquem mais ralos.

A atriz descobriu que herdou a condição da mãe e das avós, que também sofriam com falhas no couro cabeludo.

“A minha é a alopecia genética hereditária. E as demandas de procedimentos que faço no cabelo agravam ainda mais. A alopecia de tração, por exemplo, é provocada pelo secador e megahair”, explica Deborah.

Deborah Secco — Foto: Reprodução Instagram

Deborah Secco — Foto: Reprodução Instagram

O transplante capilar, técnica adotada por Xuxa para combater a sua alopecia, ainda não é recomendado a Deborah, que segue um protocolo de tratamentos específicos para seu problema a cada 15 dias.

“Hoje tem uma gama muito grande de tratamentos para o cabelo. Eu faço muita coisa, por isso ainda não penso no transplante. Se, no futuro, esses tratamentos não derem vazão, aí eu parto para o transplante capilar”, informa.

A dermatologista Lais Serezini Oliveira Abdalla, responsável pelos tratamentos de Deborah Secco, explica que a alopecia androgenética é uma condição profundamente marcada por traços familiares:

“Trata-se de um processo progressivo e silencioso de miniaturização folicular, determinado geneticamente, e muitas vezes agravado por fatores hormonais. Não é uma falha estética, mas, sim, uma resposta biológica do organismo a algo que já está escrito no código genético.”

Lais ressalta que, além do fator genético, o uso contínuo de penteados com tração, ferramentas térmicas e extensões como o megahair também podem desencadear uma alopecia por tração, que se soma à alopecia genética.

“É como se esses estímulos externos apressassem ou intensificassem um processo que já existia em silêncio. Embora nem todos desenvolvam alopecia ao utilizarem esses recursos, os riscos aumentam significativamente com a frequência e a intensidade do uso”, esclarece.

Deborah Secco em um dos muitos tratamentos que faz para combater a alopecia — Foto: Divulgação

Deborah Secco em um dos muitos tratamentos que faz para combater a alopecia — Foto: Divulgação

Segundo a médica, sua paciente optou por um protocolo integrado e moderno e cada tratamento tem uma indicação específica. “Em geral, alternamos sessões mensais ou quinzenais conforme a resposta da paciente. A regularidade é essencial, pois estamos lidando com um processo crônico e progressivo”, informa Lais.

A dermatologista ressalta que o transplante capilar não é indicado para a atriz. Ele é recomendado quando há áreas com perda definitiva de fios e quando os tratamentos clínicos não são mais suficientes para estabilizar ou reverter o quadro.

“No caso da Deborah, o controle da queda e a resposta aos estímulos terapêuticos têm sido positivos, o que afasta, por hora, a necessidade de um transplante. O que vemos é uma paciente consciente, comprometida com sua saúde capilar e que entendeu que tratar também é preservar.”

Deborah Secco em uma sessão de combate a alopecia — Foto: Divulgação

Deborah Secco em uma sessão de combate a alopecia — Foto: Divulgação

Conheça os tratamentos usados por Deborah Secco no combate à alopecia

Regenera Mais – Uma técnica de bio estimulação capilar que utiliza micro enxertos do próprio couro cabeludo para ativar células-tronco e fatores de crescimento. É um tratamento autólogo, seguro e altamente regenerativo.

Vitta Hair – Utiliza microagulhas para induzir microlesões controladas no couro cabeludo, promovendo vasodilatação, oxigenação e estímulo direto à produção de colágeno e crescimento folicular.

Intradermoterapia Capilar – Aplicação direta de ativos no couro cabeludo, como minoxidil, vitaminas e fatores de crescimento, agindo de forma pontual e eficiente nos folículos.

Deborah Secco — Foto: Reprodução Instagram

Deborah Secco — Foto: Reprodução Instagram

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