Algumas pessoas sentem mais felicidade que outras, e o cérebro é uma das ‘travas da sensação’; entenda

Estudos mostram que a genética pode estar influenciando sua capacidade de sentir felicidade — e isso muda tudo.

Nem todo mundo tem a mesma facilidade para ser feliz. Pelo menos, é o que sugere a ciência quando analisa como funcionam os chamados “hormônios da felicidade” — um termo popular para neurotransmissores como dopamina e serotonina, que regulam o humor e o bem-estar.

Dopamina, serotonina e adrenalina são neurotransmissores produzidos pelos neurônios. São eles que regulam o humor e geram aquela sensação de bem-estar que muitos vivem buscando.

O curioso é que nem todo cérebro trabalha da mesma forma.

Estudos demonstram que fatores genéticos podem influenciar — e muito — a produção desses neurotransmissores, como mostrou o Bem Estar no programa Encontro em 2020. 

Quem nasce com genes mais favoráveis à liberação de serotonina, por exemplo, sente mais facilmente os efeitos do bem-estar. Isso não significa que a felicidade é garantida, mas, sim, que o caminho até ela pode ser mais curto.

Pesquisas com gêmeos indicam que a genética é responsável por cerca de 35% a 50% da nossa capacidade de ser feliz. O restante depende de fatores externos, como ambiente, experiências de vida e escolhas diárias.

E a boa notícia é que, mesmo quem não herdou esse “combo genético da felicidade”, pode estimular o cérebro a produzir mais desses neurotransmissores.

😊 Atitudes simples, como abraçar, ouvir música, socializar e até comer um pedaço de chocolate, ajudam a acionar os circuitos do prazer.

A prática regular de exercícios físicos também é uma aliada poderosa. Além de liberar dopamina, que aumenta a motivação, a atividade física promove uma liberação constante de serotonina, garantindo um bem-estar mais duradouro.

Outro recurso poderoso está na meditação. Neurocientistas observaram que pessoas que praticam meditação frequentemente desenvolvem maior atividade no córtex pré-frontal esquerdo — uma região diretamente associada à sensação de felicidade.

Por fim, a ciência deixa claro: embora a genética pese na balança, seu cérebro não está condenado. Entender como ele funciona é, na verdade, uma forma de assumir o controle sobre sua própria felicidade.

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